domingo, 18 de novembro de 2012

Alentejo Évora

Eu que não vivi o Alentejo, que não cerrei os olhos de doce sono às suas albufeiras ao entardecer
( nem em suas dormidas pernoitei) e que não cantei em motes e glosas a glória de um D.Manuel e suas esquadras ( nem no Tejo naveguei) que às suas capelas não me desfiz dos ossos, não me embriaguei do néctar de seus deuses nem da flor mais bela em Évora me enamorei, eu, disso tudo, por descompasso dos astros, me privei. Mas, oh fado lusitano, Oh, alma dolente e migrante, tua nostalgia, teu estar nunca estando, esta sede por outros mundos, esse tanto, eu herdei.












Poesia Fernando Campanella

Beijos da Alex:)

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