domingo, 12 de dezembro de 2010

Cinema.


A segunda melhor coisa que você pode fazer no escuro é ver um filme. A primeira é ver um grande filme! Com essa frase na cabeça fui com meu amor me jogar na escuridão da sétima arte... Um filme francês com atores russos só poderia ser histriônico e comovente e assim foi.

Na época de Brejnev, Andreï Filipov era o maior maestro da União Soviética e dirigia a célebre Orquestra de Bolshoï. Mas após ter recusado separar-se dos seus músicos judaicos, entre os quais o seu melhor amigo Sacha, foi afastado em plena glória. Trinta anos mais tarde, ele trabalha todos os dias no Teatro de Bolchoï mas… como empregado de limpeza. Uma noite, quando Andreï fica a tratar das limpezas até tarde, dá de caras com um fax endereçado à direcção do Teatro – um convite do Teatro de Châtelet para que a Orquestra de Bolshoï vá tocar a Paris. Subitamente, Andreï tem uma ideia louca: porque não reunir os seus antigos companheiros, que hoje em dia vivem de pequenos trabalhos e dirigi-los em Paris, fazendo-os passar pela orquestra de Bolchoï? É a oportunidade tão aguardada de, finalmente, se vingarem…

E arrebatada pela cena final, consumida por Tchaikovsky saí com vontade de ir direto para uma filarmônica da vida. 





Besos da Alex:)

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