quarta-feira, 17 de abril de 2013

Óbidos


Foi nesse lugar encantado mais conhecido por Vila das Rainhas que passei mais um aniversário junto ao meu amor ...

A história de Óbidos não se resume, apenas, nalgumas linhas. Ou mesmo em algumas poucas páginas. Mas Óbidos é incontornável. E, porque o é, torna-se impossível não lembrar ao menos alguns dos muitos factos que lhe estão ligados.
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Embora se registem vestígios de um povoado pré-campaniforme no Outeiro da Assenta, atribui-se aos romanos a fundação de Óbidos (Eburobrittium), no século I. Crê-se que a formação do topónimo deriva do vocábulo romano "oppidum".
Depois dos romanos, entre os séculos V e VIII, foram os visigodos os senhores de Óbidos. No local onde hoje se ergue a Igreja de Santa Maria, terá existido, construída pelos visigodos, uma primeira igreja.
Seguiu-se a ocupação árabe do século VIII ao século XII. Nesse período terão sido feitas obras de fortificação do castelo e da muralha exterior. Os árabes, após a conquista, converteram a igreja de Santa Maria em mesquita.
Por fim, no século XII, apesar da grandiosidade da fortificação, D. Afonso Henriques conquista a fortaleza e incorpora-a, definitivamente, no reino.
Óbidos, que foi sempre lugar predilecto, e local de refúgio, das mais ilustres senhoras, antes da fundação de Portugal, foi-o também, depois, das raínhas de Portugal.
Com a doação de Óbidos à Raínha Santa Isabel, a vila passou a fazer parte da Casa das Raínhas.
Em meados do século XIII Óbidos é cercada pelas tropas de D. Afonso, Conde de Bolonha (que mais tarde sobe ao trono como D. Afonso III), no conflito que o opõe a seu irmão o rei D. Sancho II, mas a população, apesar do sofrimento, mantem-se fiel ao rei.
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Em Óbidos nasceu, em 1320 D. João de Ornelas, que foi abade do Mosteiro de Alcobaça e um dos principais apoiantes de D. João I, na crise dinástica de 1383. Nasceu também Fernão Anes que, no reinado de D. Afonso V, foi sucessor de Gomes Eanes de Zurara, como guarda-mor da Torre do Tombo.


Beijos da Alex:)


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