quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Salvem São Paulo

Li algures no Facebook esse depoimento desesperado de um morador de SP e repasso...

Esses últimos dias não foram nada engraçados. Amigos foram assaltados com facas nas costas; um outro, refém, com arma na cabeça. Policiais nervosos desfilavam com metralhadoras em meio aos carros e motoristas apavorados enquanto os mortos das madrugadas viravam manchetes. 

Esses últimos dias, ainda mais se somados aos últimos meses -e anos-, foram tristes. Mas não são apenas as ruas. Não é só culpa do tráfico ou das periferias. As nossas relações interpessoais estão mais violentas e mais mesquinhas do que nunca. Percebo, sobre a minha área de trabalho, na competição avacalhada, a ânsia em se dar bem a qualquer custo. Sinto o mesmo na conta do restaurante, em discussões nas mídias sociais, na guerra do trânsito. 

São Paulo está doente. E essa doença se espalha velozmente, como uma bala perdida, sem destino certo. 


Ano passado, viajando pela capital do Camboja, notei que, apesar das ruas não terem semáforos -mesmo em cruzamentos largos e complicados- não havia acidentes. Perguntei a um Cambojano como eles faziam. "Simples" explicou ele, "primeiro vai você, depois vou eu".

Simples.





São Paulo além de ser a própria visão do inferno não pode se tornar o próprio.





Beijos da Alex:)

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