sexta-feira, 20 de julho de 2012

E eu descobri a flor de sal do Algarve





Olá, estou encantada com a minha nova descoberta gastronomica, se trata da flor de sal, que é retirado do Algarve... terra do meu amor!


No meio das salinas de Castro Marim, com flamingos a ouvir a explicação, é possível aprender a distinguir os pequenos cristais que se desfazem na mão do sal normal.


Numa escritura de salinas de há 160 anos, já se falava em algo chamado "espuma de sal", que valia mais do que o sal banal. Uma espécie de sal "gourmet".


Para a distinguir, a prova-dos-nove faz-se na mão, onde os seus cristais, por serem mais pequenos do que os do sal normal, se desfazem mais facilmente. É a sua fácil dissolução em saladas ou em alimentos já confeccionados que a torna tão apetecida na gastronomia, e mais cara do que o sal banal.


Só é possível recolher esta película de forma artesanal, com um coadouro de rede. Já o sal marinho normal artesanal não exige tantos cuidados e é retirado do fundo do talho (tanque com água do mar trazida pelas marés) e posto a secar nas divisórias que o separam e ali fica a secar uma semana, em pequenas pirâmides brancas. Nas salinas industriais, mesmo ali ao lado, um tractor faz o trabalho mas, depois o sal tem que ser limpo quimicamente das impurezas e "acaba por perder parte das suas propriedades, como o magnésio e o potássio".

O facto de o sal artesanal ser mais rico em sais minerais é a grande vantagem de o comprar no supermercado.

E o melhor de tudo comprei no El Corte Inglês por 2 euros.

Sal chique, meuamô.

Beijos da Alex:)

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