O rio que corre de Portugal e deságua no Brasil é o eixo da coleção. E foi em terras lusas que a Maria Bonita descobriu seu verão. De um jeito próprio e muito sofisticado. De lá, a marca trouxe as tradições da artesania (a tapeçaria arraiolo e os azulejos), transpostas nas roupas de forma limpa e construtivista.
Explícita no tema, apenas a bonita trilha. O Fado Tropical, cantado por Chico Buarque, embalou macacões, vestidos e saias longas em linho cru e branco. Sempre soltos do corpo, as peças tinham detalhes preciosos como as finas alças de fio de metal dourado com pedras brasileiras, ou áreas vazadas, recobertas por telas metalizadas. Uma referência à ourivesaria da terrinha.
A azulejaria, outra tradição portuguesa, também foi bem interpretada pela designer Daniela Jenssen, que recortou e imprimiiu em relevo seus desenhos. Para finalizar, a tela dos tapetes construiu paletós e vestes, com bordados localizados,como que trabalhos inacabados. Uma bela coleção que nos levou a outros mares. Navegar é preciso
Fonte: O globo
Beijos da Alex:)
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